sábado, 26 de maio de 2007

nossos ídolos ainda são os mesmos



http://www.punknews.org/printstory/23803
http://thedailyswarm.com/swarm/exclusive-dr-martens-saatchi-youre-fired/

i carry your heart with me (i carry it in my heart)
i am never without it (anywhere i go you go, my dear;
and whatever is done by only me is your doing, my darling)
i fear no fate (for you are my fate, my sweet)
i want no world (for beautiful you are my world, my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you
here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;
which growshigher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart
i carry your heart (i carry it in my heart)

ee cummings

(only) in God we trust.

confiança é um vaso de cristal Baccarat.
uma vez derrubado da estante, nunca mais será o mesmo.
podem colá-lo e botá-lo lá de novo para apreciação.
mas ele sempre será frágil. e mal remendado.
e ficaremos esperando pelo dia em que ele cairá de novo.
até que os cacos, de tão pequenos, não possam mais ser colados.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Fraldas e relações descartáveis. Macarrão e amores instantâneos.

é, tem gente que não sabe se apegar. que não sabe construir. que sabota tudo ao menor sinal da raiz.
é, porque fraldas de pano cheiram mal, dão trabalho. e fazer o molho e a massa demora, é pouco prático.
me irritam!
pra esses, se tudo tá bem, então tá mal.
amor é desvinculado de paixão.
a paixão motiva, inspira. o amora demanda, suga.
tem gente que só produz com conflito na veia.
a esses, meus pêsames. hei-los covardes, fugindo do desafio de surfar no mar sem ondas.
comodistas! com adrenalina é fácil. o core bate no automático.
agem assim porque precisam sofrer. ah, mas se sofressem sozinhos eu os perdoava. só que levam junto seus objetos de sentimento. mas esquecem-se de que só eles tem necessidade da dor.
a estabilidade os incomoda pois só crescem no conflito. aliás, só crescem sobre os destroços das estruturas alheias.
terão sempre nada. nem histórico. porque a vida fácil é mais fácil.

ah, doces tolos. maquiavélicos sádicos... pobres mortais.

e, por fim, que sejam felizes. a base de fast food.


lettuce ambition

quero ficar vegetando no sofá.
zumbizando no computador.
prostração de THC perene.
coma. torpor. letargia. inércia. paralisia.

me tirem desse transe quando valer a pena piscar.
agradecida.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

de hippie a hype

funny how things change.
a moça era pequena, rude, quase agreste. aceitava dividir o marido por alguns avos de amor.
usava os cabelos e a saia longos. usava tranças.
fizeram o teto de sapé, as paredes coloridas, uma sala de meditação e um forno de pão.
ela foi para a índia e ele pra bali. ele ficou por lá.

sozinha, secou, endureceu.
morreu, ressurgiu.

hoje usa óculos e o cabelo solto.
fuma escondido, não quer mais saber de marido, namora um californiano.
quer pintar a casa de branco,
e, engraçado, voltou a fazer planos.
...


conforta-me com jujubas

me dê atenção, uma mordida atrás do pescoço e as maçãs que você colheu.
beije meus cílios, esquente meus pés, me dedique uma música.
assista meu filme, sorria de repente.
me elogie de graça, me olhe de longe,
não minta pra mim.
faça isso sem eu pedir e me fará feliz.

let's go to...


sex,
finally.


sexta-feira, 18 de maio de 2007

currículo etílico


Eu bebo sim.
e estou morrendo. um pouco a cada dia.

Não me lembro da primeira gota, mas é de pequenina que se torce a garrafa de vinho!
final de semana, família italiana... pentelhinha hiperativa no sabadão meio da tarde, querendo saber a todo custo "o que vocês tão bebendo? eu quero!".
e assim, uniram o útil ao agradável, a sede com a vontade de beber, e com uns 5 anos eu já tomava sangria (tinto + água + açúcar). grazie avô fofo! e dormia a tarde toda para a felicidade da famiglia!
aos poucos os convenci de que tinha que ser puro. que a sangria era aguada. e que aguado eu não tomava! (eee, vinho + açúcar). "ehrrr, muito doce! não quero!" (eee, vinho "cowboy").

Aos 12 anos tomei meu primeiro porre. De licor de menta. E tomei a primeira ressacada na testa. De doer o crânio.
Jurei que bebida doce nunca mais! 'Eu sou é mucho macha!' E aos 14 ficava de pileque com whisky. Aos 15 com vodka. Com 16 beijava bocas de cerveja e me apetecia o gosto. Cheguei a competir e ganhar de um boy, tomando 12 latinhas numa sentada. Na minha primeira festa com Uncle Sam, o porre de BUD ('Wuz doooown'). Fuck the blondies!

Com 18 e um namorado mais velho, fui pros vinhos. Os brancos. Os espumantes.
Mas como enough is nothing, viva o Gin Tônica!

Voltei ao whisky. Em doses diárias. E com outro namorado, conseguia matar uma garrafa fácil.
E me joguei na noite entre sex on the beaches, jelly shots, flash power com whisky, com vodka, flash power com qualquer etanol.

A.A.h fígado infeliz!

E mais um namorado veio. E me convenceu a perdoar a cerveja. Uma heresia e um pack por dia.
+ Clicquot no churrasco, Clicquot na beira do rio. E uma garrafa de vinho francês à noite pra curar a insônia.

Esses namorados e a influência alcoólica...
Colapso hepático! Fermentei. Parei. E na abstinência me emancipei.

Hoje só bebo o que gosto. Tinto e caipirinha-de-qualquer-coisa. E mojitos, que conheci e consumi vorazmente nas duas idas à Cuba (e benditos comunistas, eles nunca me deram ressaca, por mais que eu me esforçasse hard!).

E agora bebo sem pressa.
Porque o alcoól estará sempre lá, cumulativo. Esperando para me esfaquear pelas costas, com um golpe certeiro no fígado, que se intoxica lentamente, até o dia em que, bem velhinha, morrerei ao comer um bombom de rum.



gladly
.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

you better kiss me

cos you're gonna miss me when I'm gone.

.
,

turning back time

hoje voltei à minha faculdade. depois de muito, muito tempo.
eu precisava de um documento e fui.
me senti em um sonho. que durou menos de meia hora.
em um cenário distante.
sabe quando a gente cresce e depois quando volta pra algum lugar da infância diz: "parecia tudo tão maior... "
e parecia.
antes de ir embora, olhei pra Belas Artes do outro lado da rua e expirei. "aqui não é mais o meu lugar". e entrei no túnel de volta.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

eu por Ella


Ella acordou bem. Com sentimento de dever cumprido. O ensaiado encontro tinha acontecido afinal. Na noite anterior. Após meses e meses de espera, dias e dias de preparação mental, horas e horas de ansiedade e 15 minutos para trocar de roupa e se maquiar.

O lugar perfeito, o friozinho da noite, o pouquinho do álcool, muita conversa inútil, uma carona pra casa e enfim o tão esperado beijo.

A rua escura, o carro parado, a hora do goodbye. O momento the end chegando e a dúvida nos olhos dos dois. “Então tá, a gente se fala...” e os rostos se aproximam para o beijinho-de-boa-noite. “Saco”, pensa Ella, “mais uma vez morreremos nessa praia sem ondas.”... e acontece o tal beijinho-no-rosto. Junto com um forte abraço. Só que na hora do fim, as faces não se descolam. Um momento de inércia. E ela: “não acaba, não acaba, não agora. me deixa aqui, que eu fico quietinha sentindo o teu cheiro” enquanto ele se afasta, quase constrangido.
Ela encara aqueles olhos que fulminam “me beija vagabundo! Ainda há tempo!”. E ele sorri aquele sorriso indefectível enquanto se ajeita destravando a porta. “Ai, Deus, ele me odeia! Não vai rolar nunca!” e Ella joga a testa pra trás, implorando “cadê o tele transporte? Alguém me tira daqui!”. Respira fundo e quando volta sua cabeça pra frente, se vira para procurá-lo já engatando o carro. Mas ele ainda está ali. De frente pra Ella, mais perto do que antes, mais perto do que nunca. Assustada, tenta balbuciar alguma coisa, mas é interrompida por mãos que se afundam nos cabelos lisos que ela lavou naquela manhã. Ele fecha os dedos e a puxa para si. “ai, ta doendo! ai, não pára!”. Pega de surpresa, tenta respirar, mas perde o ar no beijo violento.
Represado há tanto tempo, só poderia ser uma avalanche. Sentia-se numa inebriante crise de asma. Buscando o ar, mesmo que rarefeito, só encontrava boca, saliva e o gosto reconfortante que vinha de dentro dele.

Perceberam-se brutos, instintivos. Tentaram diminuir o ímpeto, tentaram beijar-se com carinho, com brandura. Em vão. Atarracaram-se dentro do mesmo beijo.
Como se dependessem daquele vácuo para respirar. Como se daqueles lábios grudados surgisse força para sobreviver. Como se aquele beijo fosse um último sopro de oxigênio para ambos. E era.

Ella já sentia o rosto ardendo, esfoliado pela barba rala que ele insistia em deixar. Sentia o coração disparado e o nó de estômago que tanto procurava. Sentia gosto de sangue. Havia cortado a boca em algum momento do qual não se lembrava.

Ella já não era mais ela, já não era mais Ella. Era um misto de paixão e taquicardia. E medo.
Não soube, em minutos, o quanto durou. Sabia que deveria parar ali, mas que também precisava de mais. “Foi. Não devia ter sido. Não assim. O qué que eu faço agora?”.
Parou, pensou, raciocinou, racionalizou, mandou tudo a merda e o beijou de novo.

Ele a puxou com vontade. Ela pulou para o lado dele. Baixaram, não se sabe quem, o banco. E Ella percebeu que o caminho era sem volta.
E já que sabe, como ninguém, se arrepender -só- do que faz, ela seguiu em frente.
Sentia o corpo tremer, se contrair. “Fodeu. Isso não vai acabar bem. Ou vai, ou ahnnn, hum...” Percebeu-o excitado. Percebeu-se encharcada. não se conteve “me dá essa mão aqui. Ele precisa sentir o que fez comigo. Toma!”. E ofereceu-se. Ele a sentiu. E ele enlouqueceu. E beijaram-se novamente. De forma intensa e quase sexual. Praticamente um um sexo "oral”.

“Será que eu fiz certo? indo rápido demais. Tudo bem, não passo disso.”. E com toda essa ‘certeza’ desceu pelo pescoço dele.
Divertia-se ao ver aquele homem-modelo ofegante e descontrolado “who’s your daddy now?”.
Com o truque que conhecia, Ella abriu com os dentes cada botão da impecável, e já amassada, camisa branca.
“Daqui eu não passo. Eu sei o que estou fazendo. Eu sempre sei. Só vou me divertir mais um pouquinho... ai que maravilha, sem pelos no peito!” agradeceu, lambendo cada centímetro quadrado e escorregando a língua até o jeans italiano do moço.
Abriu o zíper, “só de brincadeira”. Parou para admirar a cueca branca preenchida. Sempre preferiu cuecas brancas.

Lembrou-se de que estavam na rua, olhou para os lados através dos vidros embaçados, viu a chuva cair insistente sobre o asfalto e confirmou que a madrugada era apenas dos dois. Olhou para ele, para aqueles olhos mortais que a penetravam até a alma. Ao menos um momento romântico...

Mas ela não estava mulherzinha, não estava ali para romance. Igual a um vampiro, já tinha sentido o gosto de sangue. E agora era tarde demais. “Eu bem ciente do que estou fazendo.”. E com a ‘certeza’ do que queria desde o começo, ela meteu-lhe a mão entre as pernas e ao primeiro gemido do rapaz, trocou sua mão pela boca.
Do jeito que fez, não demorou a acabar.

Com aquele conhecido bittersweet after taste na boca, ajeitou a blusa esgarçada e esticou a saia.
Beijou-o no rosto suado e abriu a porta. Ele, imóvel, ainda tentou segurá-la pelo braço, pedindo que ficasse. Queria retribuir, na verdade. “Não precisa. Não preciso”.

Ella já tinha conseguido o que queria.
E passou pelo portão, sem olhar para trás, com um sorriso largo nos lábios e uma lágrima escorrendo do olho. Certa de que, desde aquele momento, o perdera para sempre.



Trilha (no carro): Ella Fitzgerald
. Something's Gotta Give
. My Funny Valentine
. Bewitched, Bothered, & Bewildered
. I've Got My Love To Keep Me Warm
. The Lady Is A Tramp
. I Got It Bad (And That Ain't Good)
. Looking For A Boy
. I'm Getting Sentimental Over You
. You Leave Me Breathless
. People Will Say We're In Love
. Nice Work If You Can Get It
. Everytime Time We Say Goodbye

30/04/07

Grande Paulão...

"Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além".

leminski

20/04/07

The Bridges of Madison County

WE ARE THE CHOICES THAT WE HAVE MADE.

... this kind of certainty comes but just once in a lifetime....

01/04/07

I would look good on you...

we are the living proof
that two wrongs
do make a right.


01/04/07

139 km/h

eu tomei uma multa
na Bandeirantes
ouvindo Bowie no talo.

... valeu cada centavo.
: )

06/03/07

as vezes me sinto um Chocookie

pq sou branquinha...
e a cada dia descubro uma pinta nova no meu corpo...

If a had a tip for the future,
it would be: wear sunscreen!


08/02/07

gueisha


O coração morre lentamente,
perdendo as esperanças como folhas.
Até que um dia nada resta.
no hopes.
nothing remains...

... the rest is shadow,
the rest is secret.


28/01/07

cada um cos seus pobrema


odeio escrever lembrando que alguem pode estar olhando.
minha vida não é pública,
e isso aqui é a privada
para minha diarréia mental.

e não gosto de ir ao banheiro de porta aberta,
mas se é o único jeito,
que assistam,
pq minha natureza não nego,
e farei cagadas onde estiver!

*post referente ao desbloqueio não-intencional do meu blog anterior, que tornou pública a minha caixa de Pandora.

28/01/07

The something

today I've lost something
that I will probably
never get back
cos maybe, in fact,
this something
was never mine at all.

28/01/07

MENSAGEM A QUALQUER UM QUE ENTRAR AQUI


Os 10 mandamentos básicos aos curiosos q entrarem nesse blog:

1. não sei como bloquear essa porra! (já diria o ejaculador precoce)
2. não quero ver tolhida minha liberdade de escrever onde e quando eu quiser.
3. não ache q é pessoal. se eu tivesse algo pra lhe dizer já teria dito e se não disse é pq não era hora, ou pq eu ou vc não estamos preparados.
4. muitas coisas q escrevi já não sinto mais. não vivo de passado, mas ele me fez chegar até aqui, e por isso, não apago. deixa guardado.
5. se tiver dúvida ou curiosidade sobre algo q escrevi, eu sou a melhor (e única) pessoa com quem vc pode e deve falar sobre.
6. não crie hipóteses. eu sou um fato. fale comigo.
7. não copie nada. eu me supero. vc não.
8. estranhos are not welcome.
9. não sou simpática com invasores.
10. e se quiser ir adiante, o risco é exclusivamente seu.


*post referente ao desbloqueio não-intencional do meu blog anterior, que tornou pública a minha caixa de Pandora.


22/01/07

tudo novo, de novo.


Passei o Ano Novo no Rio.
by the book, fogos em Copa, BEP em Ipanema, Devassa no Leblon... tudo direitinho.
roupichas novas, astral renovado, Nam Thai, Gula Gula.
as velhas promessas...

confesso que me fascina aquela pobreza-maquiada-de-beleza do "eu-moro-no-morro", e com vista pro mar.
mas acho q não moraria lá...
nada tem de Europa (ui, eu e meu DNA "ariano") e não toleraria por mais de um feriado a falta de respeito do carioca.
é, mas talvez morando lá... e o ser humano se adapta... ou acaba extinto.
sei não... mas quem sabe eu desencanaria dos empurrões, de la mala educación, da sujeira e das pessoas espalhadas pelas calçadas. quem sabe eu desencanaria das pombas e dos ratos, dos gringos e dos pardos, da areia e do calor.
quem sabe eu seria mais leve, mais light. light como a comida das esquinas, light como o abdômem das mulheres-de-glúteos-empinados e seios siliconados.
well, I know it will never happen.
leve eu, nem-fu. light eu, só reencarnando.

talvez por isso o ano tenha começado torto. com after taste de flash black. de relacionamento, trabalho e coração.
sinto-me impotente.
e pago o preço por ser intensa.
e me consumo a cada dia em angústia e agonia que não domino.
porque os bons morrem cedo e há tempos não me sinto bem.

e viva Darwin!

21/01/07

quero ser um Big Brother!

claro que não desses realities.
hellow! sejamos puristas! estou falando sobre Orwell, essa coisa 1984, que tá mais para 2007!

ser um grande hermano é o sonho de consumo do mundo moderno. é pra isso que toda tecnologia está voltada.
a busca da onisciência e onipresença. a tentativa do Divino, do controle.

afinal, a começar do Orkut, seguimos por webcams, fotologs, wi-fi, celulares com câmera, portabilidade, plasmas, Lcds, palms, blackberries... tudo ao mesmo tempo agora. é o voyerismo elevado a potência n (n de non stop, de neverending).
não é permitido perder um segundo sequer do que está acontecendo. É a vigília 24/7.

eu tbém observo. não nego.
farejar faz parte do meu instinto.
mas... cade o caralho da privacidade???????????

hoje descobri que esse meu blog ficou disponível a mortais again...
caralho, caralho... não consigo ficar em casa de calcinha que já tem um intruso na janela... na janela virtual.

saco...
quero voltar a ser primata.
cansei de BB... BBB... o da Globo tbém.
BBB, Bundas re-Bolando Bestialmente.

e quero mesmo voltar a ser primata.
na caverna sem janelas e sem computador.
quero abraçar meu homo-erectus (homo-hetero, claro) e me esquecer do mundo lá fora.
e o mundo q me esqueça!

será que já rebloqueou?
ou vão "dar mais uma espiadinha..."

*post referente ao desbloqueio não-intencional do meu blog anterior, que tornou pública a minha caixa de Pandora.

19/01/07

cof, cof, cof... spleen!


me sinto como aqueles poetas, do mal do século, que morriam de tuberculose e continuavam escrevendo sobre escarros sangrentos...

os bons morrem cedo.
ai, e eu não to me sentindo bem...


29/12/06


e eu...

sómefodopontocomcerteza

22/12/06

one art

The art of losing isn't hard to master;

so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther losing faster:
places and names and where it was your meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last or
next-to-last of three loved housed went.
The art of losing isn't hard to master.

I lose two cities lovely ones. And vaster
some realms I owned two rivers a continent.
I miss them but it wasn't a disaster.

Even losing you (the joking voice a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing is not too hard to master
though it may look like disaster.

Elisabeth Bishop

09/12/06

tudo que a gente faz é pra ver se come alguém...
(ótimo:)


A gente corta o cabelo

Pra ver se come alguém
A gente faz a barba
Pra ver se come alguém
A gente toma banho
Pra ver se come alguém
E até troca a cueca
Pra ver se come alguém
Tudo que a gente faz é pra ver se come alguém

A gente arruma emprego
Pra ver se come alguém
E a gente junta dinheiro
Pra ver se come alguém
A gente fica bêbado
Pra ver se come alguém
E ouve papo furado
Pra ver se come alguém
Tudo que a gente faz é pra ver se come alguém

Ha muito tempo sem trepar eu perco a dignidade
Tudo que a gente faz é pra ver se come alguém
Ha muito tempo sem transar e o desespero invade
Tudo que a gente faz é pra ver se come alguém
Tudo que a gente faz

A gente lava o carro
Pra ver se come alguém
A gente vai aos bares da moda
Pra ver se come alguém
E atura putis-putis
Pra ver se come alguém
Paga dez paus numa breja
Pra ver se come alguém
Tudo que a gente faz é pra ver se come alguém
(Velhas Virgens)


06/12/06

4ever young


será que é o avançar da idade que nos deixa patéticos?
uma busca inútil pela tentativa de parar o tempo?
ou um apego a crenças repaginadas?

seja o que for, é hilário e desnecessário.
e a cada dia aparecem novos casos de demência explícita...

primeiro os novos (ou ultra-passados) Mutantes no fantástico. sim, os Mutantes passaram mesmo por mutações. estão caquéticos e não são dignos mais de um respeito musical.
ah, antes disso, bob dylan "reloaded".
agora o ex-cat stevens, Yusuf Islam (!), com apologias muçulmano-light. é baby, it's a wild world.
e Pete townshend. pete who? o próprio. suposto pedófilo, ex-bissexual (ex-gay existe?), atual ateu e "do contra"...

onde vamos parar?

"Let's get togetherBefore we get much olderTeenage wastelandIt's only teenage wastelandTeenage wastelandOh, ohTeenage wastelandThey're all wasted!"
(Baba O'riley, Baba!)


26/11/06

just perfect!


I am feeling very warm right now

Please don't disappear
I am spacing out with you
You are the most beautiful entity that I've ever dreamed of

At night I will protect you in your dreams
I will be your angel
You worry so much about not having enough time together
It makes no difference to me
I would be happy with just one minute in your arms
Let's have an extended play together
You're telling me that we live to far to love each other
But our love can stretch farther than the eye can see
So how does this make you feel?

How does it make you feel?

Do you know that when you look at me, it is a salvation?
I've been waiting for you so long
I can drive on that road forever
I wish you could exist to live on my planet
Well it's very hard for me to say these things in your presence
So how does this make you feel?

How does it make you feel?

So how does this make you feel?

Well, I really think you should quit smoking

(how does it make you feel? air...)


23/11/06

never met mr. right

nunca conheci um homem que:

. fosse seguro sem ser arrogante,
. fosse bonito sem ser narcisista,
. fosse sensível sem ser fraco,
. tivesse bom gosto sem ser gay,
. assistisse os desenhos animados que amo, os clipes que adoro, os filmes que chorei,
. ouvisse Nina, Billie e k.d., Smiths e Pixies, EBTG e ETB, Cohen e Cave, Miles e Clash e ainda soubesse que James não é uma pessoa só.
. gostasse de kandinsky, van eyck, magritte e klimt,
. escrevesse cartas de amor ridículas,
. soubesse cantar músicas americanas antigas e bregas, just for fun,
. comesse vegetais e se preocupasse em ser saudável,
. me trouxesse café na cama e cuidasse de mim,
. me desse um arrepio na espinha só de me tocar,
. gostasse do que sou e não do que ofereço,
. me dissesse verdades q mereço,
. soubesse quem realmente sou...
e ainda assim, me amasse.

é, o cara perfeito não existe.
ou existe, e ninguém me apresenta.
ou só existe na minha cabeça...
é, ao menos em algum lugar...


é, magoada.
e sem ilusões.

18/11/06

size matters

"don't want no short dick man!"

não, não falo da centimetragem do dito cujo, mas sim de homens determinados, que põem o pau na mesa.
de homens de atitude, que decidem, agem e dão soluções ao invés de babar.

q saco! to cansada de fraldas!
show me your big cock, and fuck me hard & tenderly.
be a man!

ps: sim, o tamanho do dito importa tbém. e muito!

18/11/06

nice guys finish last


whatarrel!

contabilidade do dia.
o que tenho no momento:

. uma separação iminente de um relacionamento falido,
. vontade de falar horas com ele. sim, com outro,
. ansiedade e um nó no estômago,
. vontade de nunca mais trabalhar,
. fome,
. uma geladeira vazia, com um Häagen Dazs congelado e uma Clicquot que ele nunca mais apareceu pra tomar comigo,
. tenho roupa pra lavar,
. uma espinha na bochecha,
. os cabelos curtos e inveja da Monica Bellucci,
. tenho vontade de sair com meus amigos e preguiça de ligar,
. pouca paciência e uma inércia vegetativa.

claro, tudo se resolveria se ele estivesse aqui. e está. mas não está.
estaríamos rindo, falando com aquela cumplicidade ímpar, com toda certeza de que fomos feitos um pro outro.
ele mataria minha fome, meu desejo louco de tê-lo, beijá-lo, bebê-lo.
e eu me sentiria a mais perfeita e completa criatura q ele já tocou.
tudo se resolveria se eu o tivesse.

e o que tenho no momento é sono, mas não vontade de dormir.


"On to the floor at dawn with lips taught and drawn
Sleepless nights I've spent with angels heaven sent
Stay with me, lay with me, lay down by my side
Stay with me, lay with me, take me deep inside
Lay with me, stay with me, lay with me
Stay.. with me
Stay.. with me"

18/11/06

conforto

lembrar que ele existe acalma meu coração.

16/11/06


Deus, dai-me...

um sinal
paciência
paz no meu coração
uma luz, uma definição
calma
fé.

I'm a believer.

amém

14/11/06

se faz, se paga (a contabilidade Divina não falha...)

mas ô Deus, será que dá pra arredondar pra cima?!
obrigada.


06/11/06

tão piegas... tão verdadeiro.

não se case se vc quiser ser feliz.
só se case se vc quiser fazer alguém feliz.


06/11/06

push the botton


eu não sei QUEM FUI, ONDE estou, nem pra onde VOU.
só sei QUEM SOU. O QUE sou. e o QUE quero.

tenho vaga idéia DO QUE fui. do que poderia TER SIDO melhor, de quando FUI FODA, de quando fui NADA.

não sei aonde tudo isso vai me levar. nem exatamente o que me trouxe até aqui.
mas tenho perfeita clareza do AGORA.
e quase também de ONDE quero estar.

tenho certezas...
mas talvez preferisse a escuridão.
pois ai, a dor da privação não seria tão tangível.

tudo parece certo.
pronto para acontecer.
mas CADÊ o botão do PLAY???

and I wanna play.
onde é q eu aperto?
onde é q eu assino?

06/11/06

o que eu quero de aniversário

Champanhe e falar com ele o dia todo.
Tudo junto. E só.

Já sei... não vai acontecer.


01/11/06

segredo. shhhhhhhhhhhhh

Sempre quis, e nunca tive:
... uma festa surpresa...
: \
Olha, não foi por falta de tentativas. Alguns foram bem-intencionados. But no one was good enough. pq eu sempre descobri antes. (eu não suportaria alguém fazendo algo pelas minhas costas. mesmo q algo “do bem”). Aí, acho q desistiram...

E paguei o preço.


(mas amo surpresas. as boas, claro.)


31/10/06

Gatos anti alérgicos

Descobri q existem gatos anti alérgicos. Sim, não é brincadeira. Alguns gatos provocam menos alergia q outros (even dentro de uma mesma raça). Eles são cruzados e geram gatos, cuja proteína presente no pelo, a q desencadeia a alergia, aparece ainda em menor quantidade.
Eeeeeeeeee. Eu tenho esperança!


31/10/06

A bela adormecida tinha nome?

Eu estava resignada. Conformada que viveria para sempre sem você. Achando sim que tinha sonhado demais. quase aceitando o que tenho da forma como tenho, achando q até poderia ser feliz assim.
E fui dormir.

Acordei as 7:29. olhei para o teto, para o lado, quis não acordar. E como não havia pq levantar, resolvi voltar a dormir.
Só q sonhei. E com vc. E como sempre aqueles sonhos diferentes dos sonhos comuns (course, tudo com vc não é em nada nunca comum). De tão real, qdo acordei ainda sentia teu toque, teus olhos se infiltrando por mim.
Quero registrar o q vi, pq pedi um sinal pra saber se deveria me esquecer de ti.
E bingo! Por sina, e vontade do além, u r unforgetable.

... eu estava em algum lugar, q mais parecia a Toscana, mas era algo entre Rio e São Paulo, bem isolado. Havia uma feira nessa cidade, com muita gente pelas ruas. A fotografia era amarelada, com muitas videiras (ou vegetação parecida). E ruas de terra e pedras.
Eu tava sozinha em um canto. E te vi ao longe, de casaco Adidas vermelho (de onde tirei isso?!). Mas não me mexi. E vc veio falar comigo. E de novo, como se o mundo não existisse, ficamos conversando. Primeiro sobre trabalho e amenidades. E ai, vc me puxou em um canto, como se tivesse um segredo pra mim. E de dentro da sua pseudo-timidez, vc ficou me enrolando pra falar. E por fim pôs a mão na minha cintura (maldita mão na cintura). Um pouco sentado, de lado pra mim, eu em pé. Um “L” perfeito.
E vieram me chamar, e comentavam de nós, comentavam de mim... e vc não falava nada, mas não me deixava sair dali e fisicamente (ai, tua mão) me segurava. E eu via a cena de fora. E presa pela cintura, pelas suas palavras não ditas e sua mão maldita.
E de tanta gente vindo incomodar, eu decidi acordar! Ups! Sonho?
E vc desistiu de falar, sorriu com os olhos. Saiu devagar. E me deixou ali.
Antes de sumir fez um sinal. Com as duas mãos apertadas, viradas pra cima, e depois abriu, como se me oferecesse algo...

Arregalei os olhos com susto, e coração disparado. 8:30 sharp. Olhei para cima e para o lado. Deja vu.
me arrependi de não ter aguentado a pressão. Queria dormir pra sempre.

31/10/06

olheiras dignas


sim, olheiras dignas de quem dormiu pouco e quase nada,
de quem não aproveitou os travesseiros do hotel 5 estrelas,
dignas de quem lavou de saquê um fígado intoxicado de ira,
de quem "dancei w/ myself", even w/ everyone around, all night long.
dignas do lápis borrado no olho, da gótica que um dia viveu aqui dentro.
da vegetariana convicta, comendo carne há dois dias, com sededessangue.
dignas de quem não dorme, mas sonha... com alguém digno de mim.

sim, ta tudo uma bagunça, ta tudo errado, ta tudo atrasado,
mas são olheiras de dignidade,
de um trabalho bem-feito, de um conselho perfeito, de uma alma bem-resolvida.
e por fim, tenho orgulho de mim.

agora vou dormir.
(as olheiras passarão,
e o sentimento, passarinho, é perene.)

24/10/06

assombração!


como ousa vc...
se meter com minha vida e tirar minha paz?
achar q me conhece? (e, sim, me conhecer como ninguém mais)
fazer joguinhos q eu desprezo? (claro q vc não sabe, mas eu percebo)!
ir e voltar qdo lhe convém, mas estar sempre aqui,
provocar minha ira com seu lado nobre,
e me olhar, me despindo de roupas e armas, como se não houvesse mais ninguém ao redor?

como pode vc...
me fazer um carinho por dia, me trazer tanta alegria, enquanto me mata lentamente?
parecer perfeito, e sem o ser direito, conseguir o meu perdão,

como se atreve...
a ficar me provocando, me entristecendo e me ressucitando?
a ser forte e sensível, geral e detalhista, pulverizado e intimista?
a me mostrar tudo q eu queria e sem nenhuma cortesia deixar o tempo passar?

how do u dare...
tirar meu sono, minha fome, my breath away?
ser onipresente, me fazer te esperar, e sorrir sem avisar?
entrar em meus pensamentos e sonhos, provocar minha imaginação?
me tratar com carinho e sussurrar baixinho pra falar com meus "inner demons".
me tocar com doçura, me pegar pela cintura, como se não houvesse consequências.


e eu q estou com outra pessoa,
me pego a toa me culpando por te trair, sem te tocar,
vc q nunca mencionou fidelidade, mas só quer a verdade q não consigo te dar.


e o pior é q tenho q confessar q desde q vc (re)apareceu, td vem mudando.
e eu não sou mais a mesma.
não mais a q eu deveria ser.


me liberte, não me atenda, não responda, não seja.
don't breathe, don't make any move, anymore...
otherwise, I will fall (desperately) in love!




... hum, may be... too late.

18/10/06

Good Vibrations

hoje tem uma lengalenga no ar.
a estória dos raios e cometas.
ok, ok brujas... a história dos...

enfim, pense positivo...
oh fuck, nunca entendi direito esse lance "meditacional".
feche os olhos e medite! uattarrel é isso na prática?
dane-se a ioga. não quero abraçar árvore. não sou planta, nem cachorro.
sou gata. both ways ;)

olha, pensamentos positivos:
. vovó com saúde. família feliz.
. vovó feliz. eu feliz.
. eu na praia, eu na minha montanha.
. água, a primavera e primaveras (púrpuras e brancas).
. ele comigo. ele sorrindo. na cozinha, na mesa da cozinha, no nosso beijo.
. o frio no estômago, o arrepio na espinha, na pele.
. o toque, a música, a certeza.
(uma dúvida... nãão, dúvidas não são positivas. nem produtivas. esquece a dúvida.)
é certo, mas o descobrimento é necessário. e q não doa.
. nós viajando. espanha seria lindo. frança essencial. italia pra gente rir. ok, ele quer londres. let's rock.
. comidinhas. alimento para os olhos e coração.
. edredons fofos e muitos travesseiros. todos brancos.
. olhares. lápis nos olhos. meus e teus!

viveremos de sincronicidades, falando sem falar.
felizes para sempre,
amém.

17/10/06

Eu tenho recheio


Emagreci!
que maravilha, mais 1kg! melhor, MENOS 1kg.

sim, eu tenho essas preocupações prosáicas. já fui gorda e sei q a quantidade de amor (principalmente o próprio) é inversamente proporcional às celulas lipídicas.
enfim, eeeee!
a barriga dá uma chapada, aquela calça juuuuuuuusta começa a cair bem... é, mas não se iluda Lilly, as coxas nunca serão finas...
checking up:
peitos ok (tão macios q as vezes durmo abraçada com eles!)
depilação 100%
unhas = fazer
quadris... saco, é a teoria das coxas. só q o ponto aqui é o osso. se eu ficar uma caveira (é só voltar aos 52kg...), serei uma caveira de quadris largos. ouquei, "boa parideira" diria a velha guarda.
bunda bacana, mas não dá pra descuidar.
e dá-lhe hidratantes! toneladas! 11 no total. do fio de cabelo à unha do pé.

mas chega de papinhos levianos!
na verdade, meu cérebro é que é obeso.
e isso eu não vou emagrecer.


13/10/06

Passarinhos putos!
Ok, ok, antes cantem do q calem...


13/10/06
04:30

àquelas com as quais dormi e acordei...

e no meio da madrugada...
acho q vou acordar. não quero acordar, mas vou. saco!
não vou abrir os olhos pq ai o "acordar" se materializa. vou fingir q nada aconteceu e dormir novamente...
o q é isso? passarinhos cantando? às 4 da manhã?! como ousam! cantando despudoradamente! e bem ao lado dos meus tímpanos! malditas aves boêmias! ou será que já acordaram e vão cantar até o sol raiar? malditas aves insones! q ânimo irritante.
abri os olhos! saco!
ow fuck! quem é essa aqui ao lado? não me lembro! como aconteceu?... como ela veio parar aqui?
não vou me mexer. quem sabe ela vai embora? isso deve ser um sonho. não está acontecendo. não, não, não!
siiim, ela está aqui. minha cabeça dói. cada vez mais... I can't believe I did it again! eu jurei q...
saco! como foi q? ai, ai, aaaaaaai.
não vou me mexer, vou dormir de novo e qdo acordar ela já terá ido.
não me lembro... o q q eu fiz? como foi q...?
q cheiro de limão!
ai, ai, aaaaaai lembrei!
fui dormir com a vodka e acordei com a ressaca. saco!


08/10/06

disenteria do bem

Hoje estou com diarréia verbal...
Que bom! Dá-lhe purgante cerebral!

E viva a catarse!!!


05/10/06

2001, a minha odisséia...

2001 foi um ano ruim (dále Fante)

Esse ano foi o pior da minha até hoje. O ano em que minhas torres desabaram.
é, não gosto de lembrar, mas preciso registrar para q não volte a acontecer. Sim, pq só passarei por isso uma vez.
Só sofre quem se deixa. Confesso, me deixei.
Eu parecia um cadáver vivo. Eu me sentia um.
Minha alma não habitava mais em mim. Zombie!
Eu ignorei meus valores, me alimentei de migalhas, me ceguei por opção.
Eu vivi em função de outra pessoa, em função de um sentimento, me esqueci de mim.

Só pra registrar, querida Lilly que vive aqui dentro, don’t be afraid. It will never, ever, happen again. I mean, I won't LET it.

05/10/06

Economize-me

Me poupe de sua critica desnecessária, de sua culpa projetada, de seus comentários destrutivos.
Me poupe do seu mau-humor latente, da sua falta de sexo, da sua necessidade de auto-afirmação.
Me poupe de sua ironia barata, de seu desafio gratuito, da tua vontade de ser.
Me poupe do seu pinto pequeno, da tua frustração materna, do seu bad-hair-day.
Me poupe de um discurso moralista, de sua ética falsificada, de seu pseudo-respeito.
Me poupe da sua insegurança, dos seus medos, dos seus desejos.
Me poupe do seu sarcasmo, do seu sadismo, do seu masoquismo.
Me poupe da sua arrogância fingida, da sua tristeza contida, do seu passado amargo.

Não nasci pra esponja, dispenso seus problemas.
Poupe sua energia. me poupe de você.

05/10/06

título

me ocorreu uma coisa (well, things happens!):
"Título" matters!
o titulo é a única coisa q tem q ser “pensada” qdo se escreve.
o texto não. o texto é um parto natural, o texto flui, é um download espontâneo do cérebro para as teclas. Abre-se a mente e o texto sai. Ok, ok, algumas vezes analisa-se na melhor palavra a ser empregada, ou a lógica dos parágrafos, mas pára ai! Se não, fica forçado, sounds torto...
agora, o título não! o título é a isca para o texto, ao mesmo tempo q é sua síntese.
o título deve surgir naturalmente tbém, mas só depois do texto parido (mentalmente ou já escrito). o q quero dizer é q ao contrário do texto, o título deve conter um mínimo de elaboração.
E tenho "dítulo"!


05/10/06

o homem-pato

tive um insight outro dia em uma conversa de msn...
o seguinte:
existe uma variação do espécime masculino, do homem. é algo antes do homem-macaco. uma anti-evolução. uma mutação compreendida entre a primeira divisão celular, protozoários, amebas e aves em geral: o homem-pato (HP).
não sei ainda se ele pode ser chamado de homem, mas PATO com certeza.

anyway, o pseudo-homem, de-fato-PATO, é aquele que não põe o pau na mesa (e nem em lugar algum). ele não age e nem reage.
explico-me: na minha adolescência (fase à qual ainda pertenço por opção!), "pato" era considerado o menino que não tomava uma atitude, não chegava junto. ele era bonitinho, e bem ordinário. Queria, era querido, mas nada acontecia...
cheguei a questionar, em meio às minhas divagações, se "pato" = tímido. Surely not. O tímido é uma raça infinitamente superior na cadeia evolutiva (mesmo tendo o HP aparecido na Terra após o tímido).
o HP está presente, mas representa o "não nem ai".
esse pato nem sempre assume, mas tem certeza do que quer, e não o faz. o "just do it" não serve pro pato. ele nunca fará. nada.
ele respira, se acomoda entre as asas e senta novamente.

a partir do infeliz dia em que a mulher saiu pro mundo buscando igualdade, até o homem percebeu (e claro, nunca assumiu) q ela poderia fazer tudo o que ele fazia. e q poderia fazer ainda melhor. logo, se havia alguém pra realizar por ele, pra que se desgastar?
na verdade, eu acredito que essa doença "patológica" nasce também do medo do homem em "ser". ou melhor, em "fracassar".
esperam tanto dele e ele tem tanto medo de errar, q opta por não ser/estar/agir.

a raça homem-pato pode ser dividida em sub-raças:
. o pato inglês (aquele de cabeça verde e colarinho preto, sabe?). É o indivíduo "classy", que se acochambra com classe, que faz cara-de-paisagem com classe. o q tudo sabe e tudo vê. e não age pq já cumpre sua obrigação "pensando demais"...
. o marreco. a variação obesa do pato. não necessariamente em peso. Ele é pato ao cubo! mesmo quando cutucado, não se move. nem quando é chutado! ele finge q não é com ele. e acaba acreditando nisso.
. o ganso. é o rebelde. vive pescoçando tudo, tem q estar sempre aware. não pára um minuto, mas é pq vive correndo atrás do rabo e ainda justifica sua inércia dizendo-se ocupado.
. o patinho-feio. que não é necessariamente feio, mas é sempre vítima. coitadinho do patinho (é isso que ele gosta de ouvir). nessa posição, ele acha q tem aval ainda maior para não ter atitude.
essas entre outras várias segmentações...
muitas vezes essas sub-raças se cruzam em um mesmo ser, gerando patinhos híbridos e igualmente anômalos. nenhuma característica é atenuada pela miscigenação. pelo contrário, o efeito é cumulativo.

assim como a gripe aviária, a síndrome do homem-pato se alastra.
mas não é contagiosa entre indivíduos.
ela se propaga no próprio sujeito: ao perceber q a acomodação surtiu efeito, ao perceber q mesmo a passividade gera atividade de outrem, ele pára de se mexer... pq sempre alguém o fará por ele.
e dessa forma, em uma situação confortável, o pato jamais passará para outro estágio da evolução.

pobre pato pateta!

05/10/06

de colher

Encontrei a solução para uma grande parte de meus problemas quando fui pro Sul em agosto:
um lençol térmico!
Que há de tão extraordinário nele? diria você.
tudo, um pouco, e mais um pouco!
um lençol térmico inclusive pode melhorar a vida sexual! rarara! explico-me.
dentre os benefícios:
. não sinto mais "choques" de frio ao deitar na cama a noite. posso continuar usando os 100% algodão que prefiro.
. parei de retrair os músculos das costas de frio. não fico mais dura.
. meus pés não demoram mais tanto tempo a esquentar. consigo dormir mais rápido.
. pela manhã, coloco minhas roupas para "chocar" entre o lençol e as cobertas e consigo me vestir sem procrastinação. me atraso menos.
. adoro a sensação de ninho aquecido. meu humor melhora.
. não preciso usar mais "blindagem" pra dormir (meia e moletom puído q eu amo e q o namorado chama docemente de "panos de bunda"). isso dá uma outra historia a parte, mas fica para outra hora. enfim, inversamente proporcional "panos de bunda" x pele-com-pele.

só uma coisa nesse blablabla todo é prejuízo:
a conchinha!
o lençol térmico substitui (mal, porca e parcialmente, é fato) o "dormir de conchinha" q eu simplesmente considero essencial na vida a dois. no calor, eu entendo ser mais complicado. e por isso sempre amei o winter-time-without-heater!!
aquela mão pesada abraçando, proteção do cabelo aos pés... e o encaixe do quadril q é perfeito (em alguns casos)! quase um banquinho! e claro, e fundamental, a minha tatuagem de estrela aquecida! acho q é minha zona mais sensível... a frio, toque, beijo... afe! se essa região estiver gelada, não durmo, é fato. quer me conquistar? beije minha estrela e ter farei ver milhões! hahaha.

uma das melhores conchinhas que já tive foi um alemão. o maior homem q já me aconchegou! se eu olhasse pra cima ou pra baixo tinha gente. perfeito! alto, muito, e magro! fora q me dava arrepios ele "latindo" naquele idioma viril. french is charming but deutch is lust! o defeito dele era acordar e ficar me olhando dormir... so big brother, so bothers me.

existe a variação do dormir de conchinha, que é a motinho ("a dança da motinha"! -um. nada a ver.).
sim, é quando dá-se a inversão. e ai, serve para esquentar a barriga, abraçar as costas e ficar cheirando o cangote do amado... ah, cheiros... isso tbém dá um outro capitulo...
mas é isso, essa é a posição em q o príncipe vem de moto e a gente se agarra nele pra ir junto pro arco-íris, ser feliz pra sempre!!!

na verdade não entendo a expressão conchinha.
"colher" seria muito mais apropriado.
quando dormimos assim, se olhados de um plano superior, aberto, parecemos colheres em um faqueiro... colheres encaixadas.
dormir "de colher"... hum!

"de colher" agora tá na moda. doces de colher, brigadeiro de colher...
rarara, brigadeiro de colher nada mais é do que qdo eu não tinha paciência de deixar minha terminar de cozinhar o doce e de tanto puxar a saia dela, acabava vencendo e comendo tudo ali, no canto da cozinha, de dentro da panela, quente de doer o estômago. abraçada na colher de pau! e ai de quem chegasse perto!
eu lambendo a colher de pau!
hum!
eu lambendo... pau... hum, well, you know.

vou dormir... e me encaixar no faqueiro.

02/10/06

Querendo fazer arte...

Ontem fiquei pensando nas varias formas que usei na vida pra me expressar.
E me lembrei q tenho saudades de pintar... pequenas telas...
nem sei q cores elas teriam agora... se seriam abstratas ou realistas, paisagens ou seres pseudo-animados...
as tintas estão em algum lugar no maleiro-do-armário-do-quarto-de-visitas... provavelmente secas.
Há tanto tempo q não pinto!
Hum... pinto, pinto, pinto! Pinto!!!
verdade, isso tbem é beeem bom.
Tbém tou com saudades disso!
sim, eu tbem assisti o vídeo da cica transando na praia...
e confesso, fiquei com vontade de fazer sexo...
não na praia, pq qq exfoliante com pedra pomes é melhor q transar no mar (pode ser poético, erótico, fetichista, mas sucks num mal sentido! arranha tudo e o "after taste" são uns dias de abstinência.)
fora q se for num mar de caribe, qq um na areia vê.
Transar na praia só à noite. Mas nas pedras, só com a lua de testemunha...
até na areia, mas com uma canga impermeável! hahaha
aiaiai... na verdade, a vontade q me deu foi de fazer sexo proibido, instintivo, até em pé se for o caso e aí sim, empinar a bunda à la Daniella.
Agora, uma coisa... chupar nariz é pretty tosco!


21/09/06

alguém me explica?

é serio.
será que alguém pode me explicar o q senti ontem a noite?
nunca mais fumo aquela coisa!

q ansiedade e tanta agitação...
fora a agonia de engolir every single word I was intending to shout it out LOUD!
e a novela se passando na cabeça.
e aquela voz wispering "acredite! não é sonho! existe!"
DO SOMETHING!

odeio telepatia, sincronicidade, física, tele transporte ou qq coisa q o valha...
ehr, confesso, não odeio... só fiquei com medo.
nunca mais fumo aquela coisa!

19/09/06

Eu sou mais eu! e me repito!... ah, sim, eu sou muito mais EU


por que tenho tantas calças jeans se uso sempre as mesmas?

e por que não consigo me livrar então das calças que não uso?


(gentem! fora aquela calça 37,5 q ta no meu armário, e eu juro que um dia voltarei a entrar nela, o resto é metáfora viu!)

19/09/06

Ladrilhos...

"Ando cansada de frases, mas elas são a arma que me resta, a ferramenta com que nasci, o recurso que o destino colocou a meu dispor, mesmo quando as emoções se cansam..."
(Lya Luft)



O melhor lugar do mundo é em mim...


05/09/05

I surrender

ok, me rendo. Tenho feito muito disso nos últimos dias. E sabe, não dói.
In fact, é libertador. pq do chão não passo. e Fênix é meu nomedomeio.
e agora assumo. tenho oficialmente um blog. e bla, bla, bla, blog!

algumas poucas e recentes postagens de estimação, do anterior (o secreto!), serão replicadas hoje. só hoje.
mas constará a data do original. para que o passado não se perca.
pq eu não me resumo a HOJE.
e pq hoje é segunda.
e, tell me why, I don't like mondays.
(apesar ser o dia oficial do recomeço, da SEGUNDA-chance. e acho q é por isso q odeio. pq 'recomeçar' significa q terminou mal, q desisti, q fiz mal feito. ou q não fiz perfeito. é a assumpção do erro. significa q o fracasso tá logo ali atrás, no ontem.).

Enjoy.
ass: Menina perfeccionista com todos os defeitos que alguém perfeito pode ter (thanks 4 the insight, Nani).